Sentir o despretencioso de virtudes
Ah, que males estes de procurar uma terceira pessoa (que não encontro).
Teimo na escrita de mim, e nada verte além de sangue (ou pólvora) daquelas lembranças de infância. Meus poucos trocados íam ao brinquedo explosivo e eu me divertia, só, a caminhar e ouvir os barulhos.
Como hoje.
Estávamos eu e a cidade, por alguns instantes. Contemplávamos os nossos mundos, as nossas diferenças e os nossos pertencimentos.
A nossa simetria.
Foi estranho este encontro a sós. Porque naquela tarde tudo parara, eu a andar. E engraçado que meu véu era o observar: os barulhos e as bolhas de sabão, que me atrevi aos montes.
Aquele dia de rememorar
de dar nós na garganta
dos olhos que brilham
Que alguns chamam de "Hoje"
Eu chamaria de sempre em mim.
"Contudo, nós continuamos com nossas vidas, com grande interesse e muita solicitude, por tanto tempo quanto for possível - assim como tentamos fazer a maior e mais larga bolha de sabão possível, apesar da certeza de que ela irá explodir." ou algo assim... do Arthur Choppenhauer. :D
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