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Wednesday, June 28, 2006


Como o tempo tem suas ironias


Uma espera em hospitais, minhas rugas, minha lembrança viva, a a guardiã de minhas memórias recônditas, e eu sem nem poder me despedir, logo um dia após felicitar em meio a balões coloridos meu mais pequenino ser risonho...
Chuvas, arco-íris tímido, e, de repente, um sol intenso que rompe as nuvens e, por segundos, enche meu rosto de luz.
Dormia em banco recostado, signo de cansaço e ansiedade, tudo assim, tão terminal e paradoxalmente pulsante.
Sentia-me tão alheia a este universo do cinza, justo no momento em que pegava o ônibus para Satolep, a cidade mais cinza da região do frio.
Nenhum momento se repete, o que é o mais fascinante nisto tudo.
Digamos que, hoje, estou definitivamente imersa no preto & branco (ou seria nos contrastes?)...

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