Nossos níveis obscuros de imersão. Que sejam na doçura e na amargura, nunca no mesmo, no de sempre que nos faz iguais, no que não nos mata, mas nos entristece, a ponto de... pensar que seguimos vivendo, mesmo sem nenhum toque, aos esbarrões de tardes que só o que temos são palavras. Montes de palavras.
E é por um reflexo turvo – por uma palavra turva – que vamos, de olhos fechados, sentindo a textura dos limites de nossas peles. Até que então não saibamos mais o que é solo, o que é corpo: é no exato ponto em que nos confundimos, em que já não sabemos mais a quem pertence cada fragmento {fragmentos que nos desalinham}, só e somente a partir daí... que pode surgir qualquer caminho.
...
olá...
ReplyDeletevim parar no seu blog por causa da palavra "Solana", que esté presente em um de seus textos.
Gostaria que conhecesse a "minha" Solana, : www.felizfeliz.com.br
Valeu e parabéns pelas palavras! :)
Desejo que os véus da beleza
ReplyDeletenos desalinhem...
Que os fragmentos formem um mosaico...
E que os caminhos se cruzem de sonhos, de vida, de olhares renovados.
Desejo que os sentidos da pele
desfaçam a ausência do toque.
E que a serenidade
(que vejo em ti)
possa, quem sabe ontem e onde e quando,
pelos raros perfumes do corpo, nos trasformar.
Um beijo na distância
__________________________------)))
(o mesmo sol que brilha aqui brilha aí!)
Fa
Ai, Bea. Tu e essas tuas frases de impacto nas estranhas-entranhas da gente... "aos esbarrões de tardes que só o que temos são palavras. Montes de palavras" E eu com essa minha mania de transcrever frases de impacto que atingem feito flecha minhas estranhas-entranhas. :@
ReplyDeleteVamos esbarrar uma tarde dessas? hehehehe. E fora os montes de palavras, trocar tbém risadas e interjeições?
Love you doll. heheh