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N'aquela noite em que pintava minhas unhas de azul foi que pensei no vão que havia entre o meu peito e o teu. E foi lembrando que não tinhas direito à memória de meus dias que pensei, sem sofreguidão, que quem me detinha nas horas da saudade não eras tu, mas o que eu tinha feito de ti. Como eu te criara. Disto sentia falta.
Mas agora te tornaste verbo, e despejas tuas palavras denotando (apenas) erudição. És apenas um vocábulo, uma palavra em gênero femino escrita n'algum papel amassado.
E eu te rasguei.
Mas agora te tornaste verbo, e despejas tuas palavras denotando (apenas) erudição. És apenas um vocábulo, uma palavra em gênero femino escrita n'algum papel amassado.
E eu te rasguei.
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Bah... o que dizer? (ultimamente essa é frase que eu mais tenho usado - será que o tcc está me roubando a sintaxe??)Ai, ai, bobagens à parte, que escrita linda, à la Caio, algo atravessou, rompeu rasgou. Me vi aqui pintando as unhas, de azul. Me vi aqui, ninguém sabe porque.
ReplyDeletePrimeira coisa que pensei foi: "que bom se eu pudesse rasgar e descartar objetos mentais com a mesma facilidade que rasgo e descarto uma folha de papel." A segundo foi: "se verbalizar é trazer à realidade, pelo menos simbolicamente eu posso." - Me vê uma folha de papel aí! hehehehehe!!! :D
ReplyDelete"e eu te rasguei."
ReplyDeletesempre o que criamos, e criamos e criamos... e sem isso, nada. porque não exite nada.
eu vejo flores de verdade em vocÊ.
gosto do que fotografa, do que escreve, de tudo. :)
isso é bom.
Beatriz, está imagem é da Uel aqui em Londrina não?? do dep de artes? achei um dia na internet seu blog e favoritei... ele é lindo
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