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Wednesday, August 22, 2007

Des-forme

Irregularidades da noite
São esses afazeres de poços profundos
Em que te fazes tão breu
Notícias silenciosas também te calam
Enquanto a solitude se avizinha
Nada brilha mais
A não ser aquela poeira que ficou
Sem espaço escolhido,
Promocionalmente esquecida.
Onde te dói, noite
A não ser naquilo que mais calas?
Qual desvio de ti se aproxima?

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